Este blog será utilizado com alunos do 6º ano para aplicação do projeto de intervenção do Mestrado-Profletras/MS sobre o uso do hipertexto no estudo dos gêneros orais e escritos.
domingo, 24 de maio de 2015
segunda-feira, 11 de maio de 2015
quinta-feira, 7 de maio de 2015
FÁBULA: O LEÃO CORDEIRINHO
O que você achou desta história? Dê sua opinião sobre a moral da fábula, o que ela quer nos ensinar?
quarta-feira, 6 de maio de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
terça-feira, 21 de abril de 2015
Conto Popular: O macaco e a Velha
Vamos ler:
O macaco e a velha
Era
uma casa em cima do morro. A velha morava lá. Na frente tinha jardim e
atrás um montão de bananeira. Perto da porta da cozinha ficava uma
escada de pegar banana. A escada quebrou. As bananas estavam madurinhas.
Um macaco vinha passando e a mulher o chamou:
- Me ajuda a catar?
O macaco disse sim. Trepou pelas folhas, deu um suspiro e desabou a comer tudo quanto foi banana bem bonita.
A velha gritou:
- Safado!
O macaco ria.
- Pilantra!
A
mulher ralhava. O macaco só jogava pra velha banana verde ou então
fedida, cheia de mosca e mancha preta. Depois o macaco deu até logo e
foi embora.
A velha juntou a banana que sobrou, xingando e caraminholando.
Mandou fazer uma boneca grudenta de cera. Botou na porta de casa, junto de uma cesta cheia de banana. E ficou agachada espiando.
Passou um dia. Nada.
Passou outro dia.
No terceiro, o macaco passou e sentiu um cheirinho bom. Veio chegando:
- Ô Catarina! Quero banana...
A boneca nem se mexeu. No céu, um sol de rachar.
O macaco pediu outra vez. A boneca quieta. O macaco falou grosso:
- Me dá uma banana, ô Catarina, senão leva um tapa.
A boneca nada e ele - pá - deu e ficou com a mão colada no beiço da moça de cera.
- Larga minha mão senão leva um beliscão!
A boneca nem ligou. O macaco deu e ficou com a outra mãos presa.
- Me solta, ô Catarina! Me solta senão toma um chute!
Esperou que esperou. Meteu o pé e ficou mais grudado ainda.
- Diaba! Moleca! Me larga, ô Catarina! - berrou o macaco preparando outro pé.
Chegou a velha arregaçando os dentes:
- Agora você me paga!
Levou o macaco lá dentro e mandou a cozinheira preparar o coitado pra comer na janta.
A empregada foi e fez.
Na hora de matar, o macaco revirou os olhos e cantou:
Me mata devagar
Que dói, dói, dói
Eu também tenho filhos
Que dói, dói, dói
Na hora de esfolar, o macaco cantou:
Me esfola devagar
Que dói, dói, dói
Eu também tenho filhos
Que dói, dói, dói
Que dói, dói, dói
Na hora de temperar, o macaco cantou:
Me tempera devagar
Que dói, dói, dói
Eu também tenho filhos
Que dói, dói, dói
Eu também tenho filhos
Que dói, dói, dói
Na hora de assar, o macaco cantou:
Me assa devagar
Que dói, dói, dói
Eu também tenho filhos
Que dói, dói, dói
A cozinheira serviu o macaco num prato enfeitado com arroz, feijão-preto, couve, farofa e mandioca frita.
A velha estalou a língua, sorriu, cortou um pedaço e mordeu.
Na hora de mastigar, o macaco cantou:
Mastiga devagar
Que dói, dói, dói
Eu também tenho filhos
Que dói, dói, dói
Que dói, dói, dói
Eu também tenho filhos
Que dói, dói, dói
A
velha estranhou, apertou os olhos mas comeu tudinho. Foi quando deu uma
dor de barriga daquelas, pior que rebuliço nas tripas. A mulher
levantou, sentou, andou prá lá e prá cá. Não teve jeito, era o macaco pedindo:
- Quero sair.
A velha respondeu:
- Sai pelas orelhas.
- Não posso não, que tem cera - gritou o macaco - Quero sair!
A barriga da mulher doía.
- Sai pelo nariz.
- Tá assim de gosma. Quero sair!
A barriga roncava cada vez mais.
- Sai pela boca.
- Pela boca tem cuspe. Quero sair!
Aí a velha estufou, estufou e pum!
Foi um estouro que se ouviu lá de longe.
E de dentro dela saiu o macaco e mais um bando de macaquinhos, tudo viola, dançando e cantando:
Eu vi a bunda da velha iá, iá
Eu vi a bunda da velha iô, iô
Azevedo, Ricardo. Histórias que o povo conta. São Paulo: Editora Ática, 2002. p. 26-30
Agora, cliquem AQUI para fazer a atividade.
quarta-feira, 18 de março de 2015
HORA DA LEITURA
Nada melhor do que aprender sobre os assuntos estudados até agora do que lendo. É só clicar!
- hqs da turma da Mônica - tirinhas do Calvin
-charges -cartuns - mais
- hqs da turma da Mônica - tirinhas do Calvin
-charges -cartuns - mais
terça-feira, 17 de março de 2015
PONTUAÇÃO
Sinais de pontuação
São essenciais nas histórias em quadrinhos, tirinhas, charges e na arte sequencial como um todo. Os sinais de pontuação têm uma importância especial, pois eles expressam, em grande parte, os sentimentos dos personagens. Na escrita de outros gêneros de textos, a pontuação não é tão enfatizada como nos quadrinhos.
São essenciais nas histórias em quadrinhos, tirinhas, charges e na arte sequencial como um todo. Os sinais de pontuação têm uma importância especial, pois eles expressam, em grande parte, os sentimentos dos personagens. Na escrita de outros gêneros de textos, a pontuação não é tão enfatizada como nos quadrinhos.
- Ponto final - usa-se no final da frase, para concluir uma ideia sem expressar grande emoção do personagem;
- Vírgula - seu uso geral é para separar os elementos da frase e marca uma pequena pausa na leitura;
- Dois pontos - usam-se antes de uma citação ou de uma lista, pode também ser usada para enfatizar a fala que vem após os dois-pontos;
- Ponto de exclamação - usa-se no final da frase, para expressar surpresa ou um sentimento muito forte do personagem (brabeza, medo, alegria incontrolável, etc.). Vários deles juntos - !!! - pode representar um grito.
- Ponto de interrogação - usa-se no final da frase, quando esta for uma pergunta. Nos balões, é comum este ponto vir junto com um ponto de exclamação para representar que o personagem está surpreso ou duvidando do que acabou de ver ou ouvir. Exemplo: Será?!
- Reticências - indicam que a frase ou idéia está incompleta; assinalam uma hesitação ou uma pausa.
Agora, vamos ler um pouco sobre os TIPOS DE BALÕES.
TIRAS, CHARGES, CARTUM, HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Começam as diferenças: uma história em quadrinhos é mais longa, por isso, a sequência de cenas é maior, o necessário para que uma narrativa se desenvolva; uma tirinha é uma sequência bem curta (em geral, tem três quadrinhos), por isso, desenvolve uma cena, uma conversa breve com outro personagem, uma situação de marcação de consulta médica.
Outro ponto em comum: os diálogos dos personagens são representados visualmente por balões. E esses também ajudam a expressar sentimentos dos personagens: conforme o contorno do balão, ele pode indicar que o personagem está bravo, cansado, apaixonado...
Também o humor é um ponto que, em geral, está presente nas histórias (exceto nas aventuras dos super-heróis). Nesse aspecto, as tirinhas se destacam. Entenda por que lendo o texto abaixo:
Qual é a graça?
Por ser uma história em quadrinhos curtíssima, o humor da tira costuma ser muito rápido. Ela não tem a intenção de ser uma piada tão engraçada a ponto de fazer o leitor rolar no chão de tanto rir, um leve sorriso já é o suficiente.Mas as reações mudam de pessoa para pessoa, o que é indiferente para uns pode ser muito engraçado para outros. Isso depende de uma série de fatores, como a clareza da piada, o nível de instrução do leitor e a intimidade deste com os quadrinhos. O último fator apresentado talvez seja o mais importante, pois é o hábito da leitura e o conhecimento dos personagens e das tirinhas em questão que permitem ao leitor um maior aproveitamento da leitura realizada.
Fonte: http://tiraisso.blogspot.com/
Outro ponto em comum: os diálogos dos personagens são representados visualmente por balões. E esses também ajudam a expressar sentimentos dos personagens: conforme o contorno do balão, ele pode indicar que o personagem está bravo, cansado, apaixonado...
Também o humor é um ponto que, em geral, está presente nas histórias (exceto nas aventuras dos super-heróis). Nesse aspecto, as tirinhas se destacam. Entenda por que lendo o texto abaixo:
Qual é a graça?
Por ser uma história em quadrinhos curtíssima, o humor da tira costuma ser muito rápido. Ela não tem a intenção de ser uma piada tão engraçada a ponto de fazer o leitor rolar no chão de tanto rir, um leve sorriso já é o suficiente.Mas as reações mudam de pessoa para pessoa, o que é indiferente para uns pode ser muito engraçado para outros. Isso depende de uma série de fatores, como a clareza da piada, o nível de instrução do leitor e a intimidade deste com os quadrinhos. O último fator apresentado talvez seja o mais importante, pois é o hábito da leitura e o conhecimento dos personagens e das tirinhas em questão que permitem ao leitor um maior aproveitamento da leitura realizada.
Fonte: http://tiraisso.blogspot.com/
CHARGE E CARTUM
Tirinhas, História em Quadrinhos, Cartum, Charges... Qual a diferença entre cada um?
Todos eles têm em comum a utilização do desenho na construção de um personagem (ou mais de um) que vive uma sequência de cenas, à exceção da charge, que tem uma cena só.Vocês sabem a diferença? Cliquem AQUI e vamos ler mais sobre estes dois assuntos e então entender como diferenciá-los.
1-
2-
Responda: quem é o cartum e quem é a charge. Dê sua resposta nos Comentários.
Todos eles têm em comum a utilização do desenho na construção de um personagem (ou mais de um) que vive uma sequência de cenas, à exceção da charge, que tem uma cena só.Vocês sabem a diferença? Cliquem AQUI e vamos ler mais sobre estes dois assuntos e então entender como diferenciá-los.
1-
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Responda: quem é o cartum e quem é a charge. Dê sua resposta nos Comentários.
terça-feira, 3 de março de 2015
domingo, 1 de março de 2015
CONTOS POPULARES: O FAZENDEIRO, O FILHO E O BURRO
Atividade: Recontar esta história. Atenção aos recursos que devem ser usados para
que você consiga expressar sentimentos por escrito como sons e diálogos, dando, assim, diferentes sentidos ao seu texto.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
CONTOS POPULARES
Conhecido como conto tradicional, é um texto narrativo, geralmente curto, criado e enriquecido pela imaginação popular e que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte. A sua origem perdeu-se no tempo. Ninguém é dono e senhor dos contos populares. Por isso, cada povo e cada geração contam-nos à sua maneira, às vezes corrigindo e acrescentando um ou outro pormenor no enredo. Daí o provérbio: “Quem conta um conto acrescenta um ponto”.
(in Alexandre Parafita “Histórias de arte e manhas”, Texto Editores, Lisboa, 2005, p. 30)
http://www.trasosmontes.com/alexandreparafita/content/view/14/31/
Leitura AQUI
Leia mais AQUI
Estrutura dos contos populares
Contos populares para ler:
O homem preguiçoso
A advinha do amarelo
O compadre invejoso
(in Alexandre Parafita “Histórias de arte e manhas”, Texto Editores, Lisboa, 2005, p. 30)
http://www.trasosmontes.com/alexandreparafita/content/view/14/31/
Leitura AQUI
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Estrutura dos contos populares
Contos populares para ler:
O homem preguiçoso
A advinha do amarelo
O compadre invejoso
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